segunda-feira, 16 de maio de 2016

KC-390

Embraer KC-390 é uma aeronave para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo desenvolvido e fabricado pela Embraer Defesa e Segurança, subsidiária do grupo brasileiro Embraer.
A aeronave estabelece um novo padrão para o transporte militar médio, visando atender os requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira, em substituição ao C-130 Hercules.
A fabricante pretende ainda alça-lo como substituto para as demais Forças Aéreas que possuem em sua frota essa classe de cargueiro militar. É também o maior avião produzido na América Latina.



Esquadrilha da Fumaça comemora 64 anos

Há  64  anos,  nascia  a  vontade  nos  instrutores  de  voo  da  antiga  Escola  de Aeronáutica,  no  Rio  de  Janeiro,  de  fazer  manobras  e  incentivar  os  Cadetes  a confiarem em suas aptidões aeronáuticas. Esse sentimento foi tão forte e verdadeiro que, até hoje, é ele que norteia o coração de todos os integrantes da Esquadrilha da Fumaça.

sábado, 16 de novembro de 2013

Um adeus ao velho FAL

                                 

O exército brasileiro usa como armamento padrão dos seus soldados o clássico (e antigo) fuzil FAL, adotado em 1964 e produzido localmente pela Imbel desde o começo da década de 70 do século passado. Já são quase 50 anos de uso desta arma e muitas coisas mudaram no campo de batalha neste grande intervalo.
O novo projeto da Imbel para atender os requisitos do exército e das outras duas forças armadas brasileiras, batizado de IA-2, está sendo fabricado no calibre 5,56X45 mm e no calibre 7,62X51 mm, sendo que o carregador deste ultimo é o mesmo do FAL, uma positiva e desejável característica que facilita a logística.

Embraer surge como líder global do mercado de jato regional

A Embraer SA, pioneira na construção de jatos regionais, está surgindo como líder global de um mercado que está encolhendo à medida que as companhias aéreas optam por aviões maiores.
A Bombardier Inc., concorrente da Embraer que começou a vender os aviões duas décadas atrás, está focando no desenvolvimento de um modelo maior para as operações principais com jato das transportadoras e não chegou a um acordo regional nos EUA neste ano. O novo lançamento da Mitsubishi Aircraft Corp. enfrenta um segundo atraso e não estará pronto até 2017.
O resultado é um cenário mais claro para a Embraer em meio a uma desaceleração dos pedidos por jatos regionais no setor para menos da metade do pico de 408, em 2007.
A Embraer, com sede em São José dos Campos, deve começar a embarcar modelos E2 atualizados em 2018, com uma tecnologia mais nova que a da Bombardier e uma herança que a Mitsubishi não pode igualar.
“Com o E2 proposto, a Embraer está mais próxima de ser a principal — ou melhor, a dominante — produtora de jatos regionais, porque a Mitsubishi está atrasada, atrasada, atrasada”, disse Cai Von Rumohr, analista da Cowen Securities LLC em Boston, por telefone.
Ele classifica os recibos de depósitos americanos da Embraer como “neutro” e não cobre a Mitsubishi ou a Bombardier.
A Embraer está se posicionando para sobreviver ao abalo com a atualização do E2, anunciada neste ano, que adiciona motores melhorados e um novo desenho de asa para seus E-jets.
“O plano de negócios do E2 foi baseado em expectativas muito sólidas, conservadoras até”, dos pedidos, disse o CEO da Embraer, Frederico Curado, em teleconferência com analistas, na semana passada. “Os aviões serão extremamente, extremamente competitivos”.
A Bombardier disse que não está abandonando o mercado de jatos regionais e que está trabalhando em seu CSeries, um futuro rival dos modelos menores da Boeing Co. e da Airbus SAS. A Mitsubishi disse que o MRJ se beneficiará do uso 20 por cento reduzido de combustível com seus novos motores em relação aos aviões regionais existentes.
Um aumento de cinco vezes dos preços do combustível de avião desde 1994, para US$ 2,80 o galão, está ajudando a empurrar as companhias aéreas na direção de aviões maiores, com os quais elas possam dividir o custo com mais passageiros, e longe dos modelos regionais, antes adotados por sua combinação de velocidade e habilidade de usar aeroportos menores de uma forma melhor que os modelos da Boeing Co. e da Airbus SAS, as maiores fabricantes de aviões do mundo.
A margem operacional consolidada da Embraer no terceiro trimestre caiu para 5,9 por cento, contra 7,2 por cento um ano antes, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A pressão ocorre por ter uma cesta de pedidos mais inclinada para os modelos E-175, menores e de margens mais baixas, do que para o E-190, além de crescimento lento das vendas, disse Darryl Genovesi, analista da UBS AG em Nova York. A margem operacional da Bombardier caiu para 4,58 por cento no terceiro trimestre, contra 5,15 por cento um ano antes.
Ao mesmo tempo, a Embraer se beneficia de ser capaz de financiar atualizações para a linha E2 com fluxo de caixa de sua unidade de defesa e de suas divisões de jatos comerciais, disse Genovesi. George Ferguson, analista sênior de transporte aéreo da Bloomberg Industries em Skillman, Nova Jersey, disse que as dificuldades da Bombardier para encontrar compradores para um novo modelo como o CSeries, que pode transportar até 160 passageiros, mostram as vantagens da Embraer em lançar os jatos E2 atualizados.
“A Bombardier está aprendendo que só porque você está oferecendo algo em um espaço que tem 8 mil pedidos não quer dizer que as pessoas queiram isso”, disse Ferguson. “Isso dá à Embraer uma vantagem, porque ela já tem um monte de operadores”.
FONTE: Exame

FAB recebe o sétimo P-3AM


A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu a sétima aeronave de patrulha P-3AM – Orion, conhecido como a guardião do pré-sal. A entrega do avião registrado sob a matrícula FAB7208 foi realizada em Sevilha, na Espanha, na terça-feira (05/11).
O P-3A – Orion é usado na vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal e, de modo especial, a região do pré-sal. Além disso, a aeronave apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.
O avião possui um dos mais modernos sistemas para identificação por radar e dispõe do mecanismo Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras mesmo no período noturno. permitem localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas.
O avião possui um dos mais modernos sistemas para identificação por radar e dispõe do mecanismo Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras mesmo no período noturno. permitem localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas.
O traslado até o Brasil foi feito pela tripulação do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), sediado em Salvador (BA) num voo direto de quase 10 horas sobre o Oceano Atlântico até Fortaleza(CE).
A nova aeronave faz parte do contrato de modernização da frota de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB) assinado pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). Saiba mais sobre o P-3AM e seu emprego na FAB.

FONTE:
COPAC, via portal FAB
FOTO: meramente ilustrativa

O alerta da AIE sobre a exploração do pré-sal

O Brasil poderá se tornar, até 2035, o sexto maior produtor de petróleo do mundo – atrás apenas da Arábia Saudita, Estados Unidos, Rússia, Canadá e Iraque. Mas para isso terá de ser eficiente na exploração dos campos do pré-sal e investir em média US$ 90 bilhões por ano. É o que diz o Panorama Energético Global, da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado anteontem. “O ponto para o Brasil será encontrar o equilíbrio entre o controle nacional e a necessidade de desenvolver tecnologia, ter dinheiro e atrair investimento estrangeiro”, disse a Fernando Nakagawa, do Broadcast, da Agência Estado, a diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven.
Está em curso uma mudança radical no mercado internacional de energia, em razão da exploração do gás de folhelho (ou gás de xisto) nos Estados Unidos. Mas a AIE, financiada pelos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), acredita que a exploração das novas fontes não ameaçará o papel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O que se explica pelo baixo custo de exploração no Oriente Médio.
Segundo a diretora da AIE, no pré-sal mais empresas “farão ofertas para as próximas licenças”. Para o portfólio das companhias globais de petróleo, adicionar reservas é essencial. “Esse quadro é consistente com nossas expectativas e o Campo de Libra vai contribuir para o aumento da produção de petróleo esperada para o Brasil.” Em 2035, o País deverá produzir 6 milhões de barris/dia (três vezes mais do que hoje) ou, no cenário mais otimista, 6,8 milhões de barris/dia.
A AIE tem críticas a aspectos da política brasileira para o pré-sal. Por exemplo, ao impor regras para a exploração e para atingir o conteúdo local (dos equipamentos necessários à extração do óleo), o País “adicionou tensão” à cadeia produtiva. E, em consequência, “vai levar um tempo para alcançar todas as necessidades da cadeia de produção”.
O alerta da AIE deve ser tido em consideração, pois a agência tem uma visão otimista do Brasil: entende que é possível superar a transição “do modelo de controle estatal para uma situação com mais elementos de mercado”. O governo não deve fazer ouvidos moucos para as advertências. Melhor agir com pragmatismo, buscando o capital estrangeiro.
“Há uma razão muito atrativa para que o País encontre uma solução: o dinheiro.” O petróleo vai beneficiar todo o País, disse Van der Hoeven.
FONTE: O Estado de S. Paulo

FAB viver tempos de limitações

Exercício aéreo expõe limitação da FAB

Aeronáutica está sem aviões-tanques para fazer reabastecimento de seus caças no ar
A Força Aérea Brasileira encerrou seu maior exercício de combate, a Cruzex 2013, com um enorme saldo positivo - oito países participantes, 4.630 militares, 1.240 horas de voo, 92 aeronaves diretamente envolvidas - e a exposição de uma séria limitação, a falta de aviões tanque próprios, jatos, para fazer o reabastecimento de caças no ar.

Durante o ensaio, as tripulações do contingente brasileiro receberam informações a bordo do KG-767 Jupiter da aviação colombiana - o mesmo tipo de equipamento escolhido pelo Comando da Aeronáutica, todavia ainda pendente da assinatura do contrato de compra abrangendo duas unidades usadas, e revitalizadas pela Israel Aerospace Industrie. O negócio é estimado entre US$ 160 milhões e US$ 200 milhões.
O "posto aéreo de gasolina", como é chamado, permite multiplicar o poder da aviação, mantendo a frota de combate em atividade por mais tempo e a qualquer distância pretendida. Em situações críticas, o limite é fixado pela resistência dos pilotos.

A FAB está sem jatos especializados para esse tipo de missão desde 10 de outubro, quando foram desativados os três KC-137, versões do Boeing-707, que restavam na Base do Galeão, atuando no Esquadrão Corsário. Em 26 de maio, a quarta unidade do 2º Grupo de Transportes sofreu um grave acidente no aeroporto Tousand Louverture, de Porto Príncipe, no Haiti. Convertido para transporte de passageiros, o avião trazia de volta ao Brasil 143 soldados, integrantes da tropa da força internacional para estabilização do país caribenho. No momento da decolagem um dos motores falhou e o piloto abortou a operação. Os danos foram definitivos.
Os KC-137, apelidados "sucatões", eram, na verdade, ótimos modelos, derivados de um bem sucedido projeto civil da americana Boeing. Fabrica dos na década de 60 do século passado, chegaram à FAB há 30 anos. Passaram por revisões e modernizações. Acumularam 44.183 horas de voo, 5.239 das quais na condição de avião presidencial.

Escolha feita. Há oito meses, a seleção para um novo avião tanque da FAB foi encerrada. As opções mais caras, da europeia Airbus e da Boeing, foram descartadas. Venceu a oferta, de custo reduzido, da IAI. Os dois jatos serão procurados no mercado pelo fornecedor e configurados pela subsidiária Bedek no arranjo KC-767/300ER para permitir uso múltiplo - cargueiro, resgate médico, o transporte de pessoal e tanque. O anúncio da escolha foi feito em março. Até agora a Presidência da República não formalizou o compromisso. No momento, a FAB conta com dois reabastecedores Hércules KC-130, turboélices. A velocidade é de 590 km/hora, pouco adequada ao abastecimento direto, no ar, dos jatos de alto desempenho F-5M, os principais caças da Força. Levam 33 toneladas de carga.

A velocidade dos 767 é superior a 900 km/ hora, e o peso útil chega a 72 toneladas. A Cruzex/13 teve a participação de equipes dos Estados Unidos, Chile, Venezuela, Canadá, Colômbia, Equador e Uruguai.

A FAB mobilizou 4 mil militares e 55 aeronaves diversas. Foram exercitadas operações de combate, lançamento de tropa, resgate, ataque, infiltração e escolta. Segundo o diretor do ensaio, brigadeiro Mário Luís Jordão, "a cooperação internacional foi de altíssimo nível".